quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Rituais no movimento espírita


Nesse vídeo falo sobre rituais que foram inseridos no meio espírita.


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domingo, 23 de julho de 2017

O comportamento do espírita


"Porém, até onde vai a crença do Espiritismo? perguntarão. Lede, observai e sabê-lo-eis. Só com o tempo e o estudo se adquire o conhecimento de qualquer ciência. Ora, o Espiritismo, que entende com as mais graves questões de filosofia, com todos os ramos da ordem social, que abrange tanto o homem físico quanto o homem moral, é, em si mesmo, uma ciência, uma filosofia, que já não podem ser aprendidas em algumas horas, como nenhuma outra ciência." (O Livro dos Médiuns. Capítulo II)

Por que tantos espíritas se recusam ao estudo? Será o alimento que lhes é dado de má qualidade e com dose o suficiente de "zona de conforto" para que não busquem as obras fundamentais, tão frequentemente taxadas de difíceis (e não nego que o sejam para muitos)?

É fato que simplesmente assistir uma palestra, tomar um passe (uma energiazinha que não se entende muito à respeito mas que você confia que te faz bem), beber um copinho de água fluidificada e ler uma narrativa atraente é muito mais fácil do que se empenhar num estudo sério e perseverante.

Ficar vendo (ou escutando) coisas "bonitas" uma atrás da outra, se precavendo de ter que refletir sobre o que lê (ou ouve) é bem mais interessante, para muitos, do que ter que se dar ao trabalho da análise, de entrar num debate e correr o risco de ter suas opiniões contrariadas.

Sim, eu concordo que é bom, por vezes, aquela mensagem de alívio no momento em que você não está se sentindo bem, aquele trecho que te tira o foco do cotidiano nem sempre satisfatório e te traz a esperança, a força interior (seja de forma duradoura ou não) para levar um pouco melhor a vida, e mesmo um entretenimento para se distrair (que também pode ter seu papel).

Entretanto, será que a balança anda equilibrada? O consolo que a Doutrina Espírita, como realmente é, traz, é aquele que te dá motivos "palpáveis" para desejar e se empenhar na própria transformação interior, e assim ter ganhos provavelmente muito mais intensos e duradouros na satisfação consigo mesmo e na leveza com o que se encara tudo.

O papel do espírita verdadeiro, não será, além do que é dito na famosa (e exaustivamente repetida) frase d'O Evangelho segundo o Espiritismo, sair da passividade diante das informações com as quais tem contato e refletir se ela é coerente, se tem sentido, se não fere a lógica ou o bom-senso, e tomar uma postura ativa, inclusive tendo a coragem de expor o que não passa por esses critérios?

Não seria, por fim, uma postura exigível daquele que diz seguir o Espiritismo segundo as obras organizadas por Allan Kardec, não se deixar levar por belos discursos (por vezes, com erros no meio), ao mesmo tempo em que contribui para acabar com a confusão, mostrando que a Doutrina Espírita apoia ou não apoia (como, por exemplo, heresias científicas e a existência do sobrenatural)? Mas, para isso, é preciso ter conhecimento dela, o que implica em esforço e dedicação.

Porém, em relação aos que não fazem nada disso, há algo que quem já entendeu essa parte possa fazer? Em caso afirmativo, o que?







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sexta-feira, 14 de julho de 2017

E-book grátis! Assuntos Controversos da Doutrina Espírita



É com muita felicidade que lançamos nosso primeiro livro digital: Assuntos Controversos da Doutrina Espírita.

Para baixar, é só clicar num dos links abaixo.

Sinopse:

O Movimento Espírita Brasileiro se distanciou muito do originalmente organizado por Allan Kardec, distorcendo o que é a Doutrina Espírita, divulgando-a como uma religião no sentido usual do termo, e tendo práticas que a descaracterizam enquanto a ciência e filosofia que é, ao se colocar rituais e se divulgar, como partes integrantes da Doutrina, obras que não passaram pelo seu método. Frente a isso, o melhor a fazer é utilizar as próprias obras fundamentais e comparar o que está nelas com o que é feito e dito em vários grandes centros que se autodenominam espíritas. Tratar das controvérsias que surgem daí é o foco deste livro, que conta também com questionamentos e reflexões do autor. Por fim, o objetivo da obra é fazer pensar, e dar a sua contribuição para a retomada da Ciência Espírita como o que ela realmente é.

Links para download (nas versões mobi e epub, clique com o botão direito do mouse e depois em “salvar destino como” ou "salvar link como"):

Versão PDF

Versão MOBI (Kindle)

Versão EPUB (maioria dos e-readers)

Amazon

Saraiva

iTunes (iBooks na App Store)
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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Vídeo de apresentação

Fiz um vídeo de apresentação para o canal e para a "proposta" (que inclui todas as redes sociais em que estou).
Opinem à vontade.






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domingo, 18 de junho de 2017

Desmistificando Reuniões Espíritas Familiares: Entrevista com dois coordenadores


O trabalho disponibilizado no pdf abaixo consiste em duas entrevistas realizadas com coordenadores de grupos espíritas familiares, referentes a este assunto. Para a sua elaboração, inicialmente foram redigidas 13 perguntas, que logo viraram 14 e, então, foram aumentando em cada entrevista, de acordo com suas particularidades, o que é a razão de o número total para cada entrevistado ter terminado como diferente. Ressalte-se, ainda, que nenhum dos entrevistados teve conhecimento das respostas do outro. Por fim, uma conclusão baseada no material apresentado.

Para abrir, é só clicar no link a seguir.

Desmistificando Reuniões Espíritas Familiares: Entrevista com dois coordenadores.pdf
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quinta-feira, 15 de junho de 2017

Jesus, ok. E Kardec?


Em O Livro dos Espíritos, na questão 625, é dito que o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo é Jesus.

Isso nos leva a ver que não há mal nenhum em se falar de Jesus, ou de algumas passagens de sua vida, inclusive por que o próprio Allan Kardec o fez em vários momentos.

Mas será que o primeiro não está sobrando, em detrimento do segundo? Deixemos claro, de plano, que aqui, quando se fala em Allan Kardec, se refere às obras organizadas por ele.

Continuando…

Será que não se está, de forma exagerada, falando em Jesus, ao invés de explicar e passar o conteúdo doutrinário, fugindo, por vezes, do campo de estudo da Ciência Espírita, criando um “evangelismo” vazio, com belas máximas de moral sem o apelo racional, tão marcante e essencial trazido por ela?

Vê-se, por exemplo, quem queira (e quem faça) levar a Bíblia para ser estudada nas instituições que se denominam espíritas, e “O Evangelho segundo o Espiritismo” vira “O Evangelho de Jesus”, no sentido usual/vulgar do termo, isto é, Bíblia, descaracterizando a obra fundamental da doutrina, através do meio citado no parágrafo anterior.

É importante lembrarmos a introdução, item I, de “O Evangelho segundo o Espiritismo”:

”Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável.” (negrito meu)

Conquanto tenhamos em “A Gênese” o estudo dos milagres, eles são explicados diante da ótica espírita, pois que esta não aceita fatos sobrenaturais e, então, como faz parte de seu objeto de estudo os fenômenos mediúnicos e anímicos, caso tenham realmente acontecido certos fatos, ali são tratados alguns deles.

Para que entrar em fatos atribuídos a Jesus que nenhum ponto de contato possam ter com a Doutrina dos Espíritos, como, por exemplo, os detalhes da vida de Maria Madalena, ou a história de Judas?

Quantas palestras não se arvoram em excesso em questões assim, com a coletânea organizada por Allan Kardec ficando em segundo plano? Falas inteiras ou quase, dedicadas a explicar e comentar obras psicografadas que tocam nesses pontos (e que entram, inclusive, em contradição com a historiografia por vezes, o que não pode ser endossado numa assembleia que se diz fazer para estudar Espiritismo), incitando as pessoas a serem boas sem lhes darem motivos concretos, baseados em fatos e observações feitas com cuidado científico.

Deixe-se, assim, de lado questões que podem ser pertinentes em outros lugares, como num curso de História, por exemplo, e aprofunde-se no conteúdo das 22 obras fundamentais, que tratam de muitos, muitos assuntos, inclusive de uma parte do que é atribuído a Jesus.
Finalizando, é bom lembrar que “seja bom por que ser bom é bom e Deus quer que sejamos bons” e atitudes/termos similares não podem ter espaço no estudo da Ciência Espírita, por que ela nos mostra de maneira lógica razões para nos esforçarmos em ter um conduta correta, ao invés de falar para agir assim (no bem) por que alguém falou ou está num livro.

Falar em Jesus, tudo bem, mas sem exageros. E das obras organizadas pelo professor nascido em Lyon? Está sendo feito o suficiente, ou colocado de lado?

Referências:
Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Disponível em www.ipeak.com.br.
Kardec, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Disponível em www.ipeak.com.br.
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domingo, 28 de maio de 2017

A Ciência Espírita e o cenário atual


A Ciência Espírita parou no tempo. Não que ela esteja ultrapassada, mas que as pesquisas nela, desde Allan Kardec, pararam. Com sua lógica, sua lucidez, e o poderoso controle universal dos ensinos espíritas, é fato que hoje não há uma só informação que veio depois do chamado "codificador" que possa ser considerada parte integrante da Doutrina Espírita. O controle universal não é por que Kardec inventou, mas ainda não conheci meio mais preciso e eficaz de aferir verdades dentro do campo doutrinário.

A Doutrina Espírita teve retirada, em sua prática, seu aspecto científico que, com todo o respeito, ficou mais como fala de efeito (fala mesmo, não frase), pois é bonito para dar "status". Entretanto, arrancar o aspecto científico dela, é não deixar sobrar nada, ou melhor, o que sobra é uma filosofia sem comprovação, e uma fé cega. Você acredita por que está no livro, e não por que houve um processo e análise e filtragem daquela informação ou conhecimento.

A exemplo disso, dizemos, muito respeitosamente, o que fizeram com um dos meios mais eficazes de se verificar determinada informação, obtida por meio mediúnico ou não: evocar Espíritos elevados para ver o que eles pensam daquilo. Afinal, da realidade do mundo espírita (entenda-se "plano espiritual"), nada nem ninguém melhor do que os habitantes de lá, sobretudo os que se encontram na verdadeira vida espírita, e que já tem elevação o suficiente para poder apreciar o que é ou não é de um ponto de vista mais elevado (lembrando, a exemplo, que quanto menos materializado, maior a capacidade do Espírito, e sua visão "abarca o infinito", a depender de sua evolução ou progresso). Dizer que não se deve evocar por que em alguns (ainda que fossem vários) casos pessoas tiveram ou geraram consequências negativas, seja para encarnados ou desencarnados, é o mesmo que (repito, com todo o respeito) proibir todos de dirigirem por conta dos acidentes que acontecem com veículos automotores.

Enquanto não for retomada a Ciência Espírita, em seu todo o seu brilho, com seu método, com o comedimento de Allan Kardec (ainda que não se possa esperar tantas qualidades num só homem hoje em dia, que haja ao menos o esforço e tentativa do mesmo rigor), todas as obras (me perdoem André Luiz, Emmanuel, e todos os outros encarnados e desencarnados que trazem supostas notícias de fatos históricos ou descrevendo como é o lado da verdadeira vida - a espiritual -) não passam de opiniões, que lembrando o mestre lionês, "podem ser justas ou falsas" (perdoem-me se errei nas palavras). O radicalismo, pensei eu durante vários e vários dias, não é somente o não aceitar o que veio depois de Kardec (no caso do Espiritismo), mas também aceitar cegamente tudo o que veio, somente por causa de qualidades morais (que, não temos dúvida, são as mais importantes para qualquer pessoa, médium ou não, desencarnado ou encarnado) daquele que a traz ou que é seu intermediário.

Ademais, cada vez que um centro espírita se recusa a analisar o que está em suas mãos propagar, aceitar ou rejeitar, está cometendo um erro para com os preceitos doutrinários, pois o próprio Allan Kardec, no livro "Viagem Espírita em 1862", se referindo ao que ele chamou de "publicações excêntricas", diz que "Todos os espíritas que, de coração, vigiam para que a doutrina não seja comprometida, devem, pois, sem hesitação, denunciá-las, tanto mais porque, se algumas delas são produtos da boa fé, outras constituem trabalho dos próprios inimigos do Espiritismo, que visam desacreditá-lo e poder motivar acusações contra ele. Eis porque, repito, é necessário que saibamos distinguir aquilo que a doutrina espírita aceita daquilo que ela repudia."
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