quinta-feira, 29 de junho de 2017

Vídeo de apresentação

Fiz um vídeo de apresentação para o canal e para a "proposta" (que inclui todas as redes sociais em que estou).
Opinem à vontade.






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domingo, 18 de junho de 2017

Desmistificando Reuniões Espíritas Familiares: Entrevista com dois coordenadores


O trabalho disponibilizado no pdf abaixo consiste em duas entrevistas realizadas com coordenadores de grupos espíritas familiares, referentes a este assunto. Para a sua elaboração, inicialmente foram redigidas 13 perguntas, que logo viraram 14 e, então, foram aumentando em cada entrevista, de acordo com suas particularidades, o que é a razão de o número total para cada entrevistado ter terminado como diferente. Ressalte-se, ainda, que nenhum dos entrevistados teve conhecimento das respostas do outro. Por fim, uma conclusão baseada no material apresentado.

Para abrir, é só clicar no link a seguir.

Desmistificando Reuniões Espíritas Familiares: Entrevista com dois coordenadores.pdf
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quinta-feira, 15 de junho de 2017

Jesus, ok. E Kardec?


Em O Livro dos Espíritos, na questão 625, é dito que o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo é Jesus.

Isso nos leva a ver que não há mal nenhum em se falar de Jesus, ou de algumas passagens de sua vida, inclusive por que o próprio Allan Kardec o fez em vários momentos.

Mas será que o primeiro não está sobrando, em detrimento do segundo? Deixemos claro, de plano, que aqui, quando se fala em Allan Kardec, se refere às obras organizadas por ele.

Continuando…

Será que não se está, de forma exagerada, falando em Jesus, ao invés de explicar e passar o conteúdo doutrinário, fugindo, por vezes, do campo de estudo da Ciência Espírita, criando um “evangelismo” vazio, com belas máximas de moral sem o apelo racional, tão marcante e essencial trazido por ela?

Vê-se, por exemplo, quem queira (e quem faça) levar a Bíblia para ser estudada nas instituições que se denominam espíritas, e “O Evangelho segundo o Espiritismo” vira “O Evangelho de Jesus”, no sentido usual/vulgar do termo, isto é, Bíblia, descaracterizando a obra fundamental da doutrina, através do meio citado no parágrafo anterior.

É importante lembrarmos a introdução, item I, de “O Evangelho segundo o Espiritismo”:

”Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável.” (negrito meu)

Conquanto tenhamos em “A Gênese” o estudo dos milagres, eles são explicados diante da ótica espírita, pois que esta não aceita fatos sobrenaturais e, então, como faz parte de seu objeto de estudo os fenômenos mediúnicos e anímicos, caso tenham realmente acontecido certos fatos, ali são tratados alguns deles.

Para que entrar em fatos atribuídos a Jesus que nenhum ponto de contato possam ter com a Doutrina dos Espíritos, como, por exemplo, os detalhes da vida de Maria Madalena, ou a história de Judas?

Quantas palestras não se arvoram em excesso em questões assim, com a coletânea organizada por Allan Kardec ficando em segundo plano? Falas inteiras ou quase, dedicadas a explicar e comentar obras psicografadas que tocam nesses pontos (e que entram, inclusive, em contradição com a historiografia por vezes, o que não pode ser endossado numa assembleia que se diz fazer para estudar Espiritismo), incitando as pessoas a serem boas sem lhes darem motivos concretos, baseados em fatos e observações feitas com cuidado científico.

Deixe-se, assim, de lado questões que podem ser pertinentes em outros lugares, como num curso de História, por exemplo, e aprofunde-se no conteúdo das 22 obras fundamentais, que tratam de muitos, muitos assuntos, inclusive de uma parte do que é atribuído a Jesus.
Finalizando, é bom lembrar que “seja bom por que ser bom é bom e Deus quer que sejamos bons” e atitudes/termos similares não podem ter espaço no estudo da Ciência Espírita, por que ela nos mostra de maneira lógica razões para nos esforçarmos em ter um conduta correta, ao invés de falar para agir assim (no bem) por que alguém falou ou está num livro.

Falar em Jesus, tudo bem, mas sem exageros. E das obras organizadas pelo professor nascido em Lyon? Está sendo feito o suficiente, ou colocado de lado?

Referências:
Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Disponível em www.ipeak.com.br.
Kardec, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Disponível em www.ipeak.com.br.
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